Mal de Parkinson: como o cuidador pode ajudar no tratamento de pessoas

O Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson é um distúrbio que afeta os movimentos devido a danos neurológicos. Pessoas com Mal de Parkinson sofrem com a falta de controle de tremores. Sua mobilidade e autonomia são severamente afetadas.

A origem dessa doença está na produção de uma substância denominada dopamina. Embora existam medicamentos que auxiliem no tratamento, não há cura definitiva.

Nesse contexto, pessoas com Mal de Parkinson precisam de cuidados especiais. Caso contrário, sua integridade física pode ser colocada em risco.

O cuidador é um profissional que presta auxílio nesses casos. Seja no ambiente domiciliar ou em instituições, contar com seu apoio é uma garantia de que o paciente será bem amparado. Você terá mais detalhes sobre a importância os benefícios dessa contratação a seguir.

O papel do cuidador no auxílio a pessoas com Mal de Parkinson

Pessoas com Mal de Parkinson precisam reaprender e adaptar atividades do dia a dia que antes eram simples ou triviais. Quando um familiar não tem condições de acompanhar o paciente, a contratação de um cuidador profissional é a solução mais adequada.

O cuidador tem habilidades imprescindíveis para o bem estar do paciente. Dentre elas, estão tanto as tarefas rotineiras como também o apoio emocional em um momento tão delicado.

O cuidador de pessoas com Mal de Parkinson vê além, quando comparado com alguém que é leigo. Ele consegue identificar estratégias para tornar o cotidiano do paciente mais seguro e menos estressante. A família também fica mais tranquila.

Benefícios em contratar um cuidador

Na sequência, estarão 8 argumentos que demonstram as vantagens em contratar um acompanhante de pessoas com Mal de Parkinson. Confira com atenção.

1. Tratamento adequado

Cuidar de alguém que sofre com uma doença degenerativa tão delicada como essa demanda tempo e paciência. Quem não está acostumado com as limitações do paciente, tende a ficar nervoso e irritar-se com facilidade.

Lembre-se que a impaciência pode ser facilmente percebida. O paciente tentará se apressar mas isso prejudicará ainda mais os próprios movimentos. Com o cuidador dando suporte, pessoas com Mal de Parkinson conseguem ter mais autonomia, pois realizam os movimentos no seu próprio tempo.

2. Suporte no dia a dia

Ainda que os movimentos sejam mais lentos, um dos sintomas da doença é a fadiga. Durante ou após atividades que exigem seu esforço, é imprescindível pausas para descansar. O cuidador compreende isso e busca reduzir as atividades do paciente para que ele não durma muito durante o dia e tenha insônia à noite.

3. Orientações básicas

Quem é leigo nem sempre sabe como adaptar o espaço e como agir para ajudar pessoas com Mal de Parkinson. O cuidador ajuda (e muito) nesse sentido, tanto orientando como demonstrando procedimentos básicos a serem adotados.

4. Alimentação e medicamentos bem administrados

A alimentação e a medicação são fundamentais para que o tratamento do paciente seja bem sucedido. É muito comum a perda de peso, que deixam os tremores ainda mais frequentes. Por isso, acompanhar de perto a saúde e as refeições são práticas com as quais os cuidadores se preocupam.

5. Cuidados com a higiene

Seja na hora de se alimentar ou de fazer a higiene pessoal, os tremores podem afetar a independência do paciente. O cuidador pode ajudar direta e indiretamente nessas atividades. Ele presta auxílio e também mostra para o paciente quais as melhores estratégias para que ele não perca completamente a sua autonomia.

6. Aumento da mobilidade física

A prática regular de atividades físicas com a supervisão do cuidador contribui para a mobilidade das pessoas com Mal de Parkinson. Esses exercícios ajudam corpo e mente a continuarem ativos e evitam atrofias.

Além disso, o paciente se sente mais motivado. As atividades desse gênero liberam substâncias benéficas na corrente sanguínea, associadas ao bem estar e ao prazer.

7. Momentos de lazer e interação

O convívio com o cuidador ou o acompanhamento dele em outras interações sociais ajuda a manter a qualidade de vida do paciente. Experiências positivas como essas evitam o isolamento social e transtornos psicológicos.

8. Amparo emocional

A sensação de impotência faz com que pelo menos metade das pessoas com Mal de Parkinson desenvolva algum grau de depressão, irritabilidade, sentimentos de inferioridade e até mesmo tendências suicidas. O cuidador presta amparo emocional ao acompanhar o dia a dia do paciente de perto.

 

FONTE:(https://acvida.com.br/familias/como-o-cuidador-pode-ajudar-no-tratamento-de-pessoas-com-mal-de-parkinson/)

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