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Quais comportamentos devem ser evitados com uma pessoa com doença de Alzheimer?

O apoio familiar é fundamental para melhorar a qualidade de vida do idoso com Alzheimer

A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, cuja característica é a degeneração do tecido do cérebro, que destrói as células nervosas e reduz a capacidade de resposta das células restantes. A perda de memória é o sinal mais comum da doença, mas nem sempre é o primeiro sintoma do Alzheimer.

Em alguns casos, os primeiros sintomas da patologia podem estar associados a dificuldade de linguagem, desorientação de tempo e espaço, alterações de humor, entre outras. A doença de Alzheimer atinge principalmente as memórias recentes. Em geral, as lembranças de fatos antigos não são afetadas.

Lidar com uma pessoa com doença de Alzheimer exige cuidado e muita paciência da família ou cuidador, portanto, é fundamental entender sobre as causas e sintomas da doença que comprometem a vida do idoso. Deste modo, é preciso evitar alguns comportamentos e compreender as limitações causadas em decorrência da doença.

Os principais comportamentos que devem ser evitados com o idoso portador do Alzheimer são:

  • – Não discuta com o idoso;
  • – Distraia a atenção quando ele estiver agitado;
  • – Não obrigue o idoso a fazer o que ele não queira;
  • – Incentive a prática de atividade físicas;
  • – Não pergunte se a pessoa consegue lembrar de algo específico;
  • – Não converse com o idoso sobre um ente querido que faleceu;
  • – Tome cuidado com portas abertas. Os portadores desta doença podem perder noção de direção.

Orientação do Dr. Paulo Brambilla: autonomia para idosos com Alzheimer

Manter o portador de Alzheimer ativo, ou seja, praticando as atividades que ele consegue exercer, é a melhor maneira de minimizar os sintomas da doença. Quanto mais o paciente for estimulado a preservar sua autonomia, mesmo que parcialmente, melhor será para ele e também para a família.

É importante que o idoso tenha assistência para a reabilitação física e cognitiva com terapia ocupacional, tratamento psicológico e acompanhamento com um médico geriatra. Este trabalho multidisciplinar é essencial para que o paciente consiga ter autonomia.

 

 

 

 

 

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