Pessoas mais velhas precisam seguir com a sua vida normalmente, mantendo a sua independência. Porém, para que isso ocorra é preciso se adaptar à nova realidade, isso porque com o passar dos anos, o corpo muda e passa a exigir mais atenção.
A grande questão é: o que fazer para garantir que ela possa ter a autonomia e independência que necessita? A primeira coisa é entender a diferença entre esses dois conceitos.
A autonomia permite que a pessoa faça escolhas, decidindo sobre os fatos de sua vida. Por exemplo, ele pode optar por morar em um condomínio para quem está na terceira idade.
Porém, a autonomia pode ficar prejudicada se a pessoa tiver alguma doença que influencia suas capacidades mentais, como o Alzheimer. Nesse caso, ele perde parte ou totalmente a sua independência, sendo que decisões importantes precisam ser tomadas por outras pessoas.
Já a independência está ligada, até mesmo, ao fato de se executar determinadas atividades simples, como tomar banho sozinho ou fazer atividades físicas.
O amadurecimento e a perda da independência
Com o passar dos anos, é comum que as pessoas percam parte de suas capacidades, sendo que o impacto delas variam de uma pessoa para outra. Com 80 anos é possível que uma pessoa esteja com a saúde física e mental igual a quando tinha 50 anos. Já em outros casos, uma pessoa de 60 anos pode estar bastante debilitada, com dificuldade de locomoção e com as suas capacidades mentais reduzidas.
A idade cronológica é apenas um fator que influenciará na qualidade de vida, sendo que o convívio social, estilo de vida e condições econômicas podem ter um grande peso. Por conta disso, deve-se diagnosticar precocemente condições que levem a falta de autonomia e independência.
A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) pode auxiliar, fazendo um amplo estudo sobre diversos aspectos da vida das pessoas mais velhas. Isso ajudará a entender as suas condições de saúde e auxiliará a ter uma melhor qualidade de vida. Os profissionais de saúde, com base nas informações coletadas, conseguem fazer com que se mantenha a autonomia por um maior tempo possível.
Dessa forma, é possível estimular a pessoa com atividades voltadas as suas necessidades e preservar sua integridade física e mental.
Como garantir uma boa qualidade de vida mesmo com limitações
Além do acompanhamento profissional, existem outros fatores que podem contribuir para que a terceira idade permaneça independente.
Realizar atividades cotidianas – É preciso que a pessoa realize as suas atividades, como lavar uma louça, tomar banho, pendurar as roupas, etc. Se ele possui capacidade para fazer as atividades, mas a todo momento fica restrito, aos poucos ele perde essa habilidade e consequentemente a sua independência.
Podem haver limitações, por conta disso, é preciso ter uma infraestrutura que atenda a necessidade da terceira idade, como banheiros com barras laterais, casas com fácil acesso, entre outros.
Ter refeições equilibradas – A saúde física e mental está relacionada com alimentação, sendo preciso ter um cardápio elaborado por um nutricionista. Quando se reúne determinados grupos de alimentos, o corpo ganha mais energia, as células se mantém saudáveis e os benefícios são notados no dia a dia.
Estimular a autonomia e independência – As atividades físicas podem ser de grande valia para manter as atividades motoras. A pessoa que mantém o corpo ativo consegue realizar as suas tarefas com mais facilidade. O SBA residencial oferece aos moradores atividades físicas diárias acompanhadas de fisioterapeutas e passeios promovendo o convívio social.
Garantir o convívio social – Interagir com outras pessoas garante que o cérebro continue ativo, preservando a memória e retardando o surgimento de doenças. Com atividades em grupos, a pessoa passa a ter opções e consegue fazer escolhas.
Mesmo que um pouco debilitadas, as pessoas podem manter a sua autonomia e independência se estiverem em um local adequado e com acompanhamento profissional.
Fonte: Sociedade Beneficente Alemã (SBA) (http://blog.sba-br.org.br/autonomia-e-independencia-na-terceira-idade/)
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