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Hipertermia na terceira idade: quais cuidados os idosos devem ter em dias quentes?

O calor pode provocar problemas graves à saúde dos idosos, principalmente quando não ocorrem alguns cuidados necessários em dias de altas temperaturas

O tempo seco e as altas temperaturas são responsáveis por desencadearam diversos problemas de saúde. Neste período, os cuidados precisam ser redobrados, principalmente em relação à terceira idade, pois os idosos apresentam maiores riscos de desenvolverem a hipertermia, que ocorre quando a temperatura do corpo fica acima de 37,4ºC.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), os sintomas de alerta para a hipertermia são: dores abdominais, câimbras, vômito, dor de cabeça, tontura, fraqueza, excesso ou falta de suor, sintomas neurológicos como irritabilidade, alucinações, delírios, convulsões e coma.

A temperatura regular do corpo é de 36ºC. Quando ocorre a elevação térmica em decorrência da hipertermia, o organismo utiliza várias estratégias para resfriá-lo, por exemplo, através do suor. Caso o organismo não funcione de forma adequada para diminuir a temperatura, o corpo se desidrata, causando graves riscos à saúde do idoso.

Alguns fatores que antecedem a hipertermia podem agravá-la, como doenças relacionadas à insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, enfisema, asma, demências ou comprometimentos da cognição. Os idosos que utilizam medicações contínuas necessitam de cautela, pois alguns medicamentos podem causar desidratação, alterando a resposta dos vasos sanguíneos e glândulas do suor.

É importante que o idoso mantenha uma hidratação adequada nos dias do calor, ingerindo uma grande quantidade de líquido para facilitar o processo de resfriamento do corpo com o suor. “Ao longo do envelhecimento, os idosos perdem a sensação de sede e, com isso, vão reduzindo a ingestão de líquidos. Ter uma garrafinha de água exclusiva para o idoso ajuda no controle do volume de líquido ingerido no dia. Ao sentir qualquer sintoma de hipertermia, não hesite em buscar ajuda médica”, recomenda o Dr. Paulo Brambilla, médico geriatra.

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