Os prazeres no envelhecimento: por que o idoso deve resgatar sua autoestima?

O envelhecimento não deve ser sinônimo de baixa autoestima

A autoestima é importante em qualquer fase da vida. Após os 60 anos, devido às mudanças provocadas pelo envelhecimento, a satisfação própria tende a cair. O processo de aceitação desta nova condição de vida pode influenciar diretamente na autoestima. Entretanto, envelhecer não deve ser um fator determinante para sentir-se bem.

As limitações ocasionadas pela falta de autoestima provocam transformações no dia a dia do idoso. O isolamento social aparece com grande incidência na terceira idade. Por isso, a família possui o papel de estimular o ente querido para despertar novamente a vontade de viver as experiências da vida.

Os cabelos brancos característicos do processo de envelhecimento, a pele mais ressacada, o aumento de peso (em alguns casos), entre outros fatores, são alguns dos motivos que alguns idosos apresentam como justificativa para a baixa autoestima. Mas, existem formas que minimizam esses efeitos e resgatam a autoconfiança.

A qualidade de vida, além de proporcionar benefícios para a saúde, evitando doenças, contribui positivamente para que o idoso recupere a satisfação própria. Praticar atividades físicas, por exemplo, evita o sedentarismo e, consequentemente, a obesidade. Além disso, estimula o convívio social e melhora a disposição no dia a dia.

Os idosos que se incomodam com os fios brancos podem ir ao salão de cabeleireiro para tingir os cabelos, ou então, adotar um novo corte para mudar o visual. Os serviços de manicure, pedicure e massagista também auxiliam no bem estar e na autoestima, já que o idoso poderá sentir-se mais motivado. Comprar roupas, sapatos e acessórios são atividades agradáveis, principalmente para a terceira idade. Deste modo, os familiares e amigos podem incentivar, por exemplo, um passeio ao shopping, ressaltando a beleza do idoso com acessórios novos.