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Envelhecimento: questão de saúde pública, consumo e necessidades sociais

A nova realidade social demanda melhor planejamento para garantir uma população idosa mais saudável

O Brasil, país jovem e de população jovem, sempre alardeado nas comunicações estatais, e centro de políticas públicas, deixa de ser uma realidade, o foco do momento são os idosos, em número crescente, com necessidades de saúde diferenciadas e, muitas vezes almejados nas ações de marketing de consumo. Surge, dessa forma, o espaço para uma alimentação focada na nutrição e na prevenção, não mais um simples pode ou não pode de determinado alimento.

O Brasil, país jovem e de jovens está acabando, ou melhor, já acabou. Na realidade, a população caminha rapidamente para se consolidar como uma população envelhecida, com problemas sociais e econômicos, bem como com a necessidade de maior atenção na saúde e alimentação.

envelhecimento da população, além da alegria por “viver mais”, carrega um fardo crescente em ações de saúde, ficar vivo por mais tempo surge como uma grande preocupação no planejamento econômico da saúde e no dia a dia individual, em vista da necessidade de projetar necessidades financeiras, sociais e habitacionais. O envelhecimento e a terceira idade no Brasil, caracterizada na faixa etária acima de 60 anos, contrasta com quase todos os outros países, que a caracterizam como acima de 65 anos, possui muitas e específicas conotações em saúde, prevenção e cura de doenças.

Os brasileiros, seguindo a tendência mundial, ampliaram a sua expectativa de vida: nos anos 80, os dados mostravam uma longevidade beirando os 62,5 anos, atualmente já atinge 76,1 anos em uma média nacional e socioeconômica. As classes sociais mais abastadas e os moradores de centros com melhor assistência médica apresentam maior longevidade.

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