A decisão de morar sozinho deve ser avaliada de acordo com as condições físicas e psicológicas do idoso
Morar sozinho na terceira idade é algo que traz a sensação de liberdade e independência, principalmente para aqueles que desejam mostrar aos familiares que o envelhecimento não é motivo para a falta de autonomia, entretanto, nem todos os idosos estão aptos para viverem sem um acompanhante.
Ao tomar a decisão de morar sozinho, é fundamental que o idoso receba um diagnóstico médico sobre a qualidade de sua saúde, além de determinadas limitações. Pessoas com mais de 60 anos representam um grupo de risco para várias doenças, como Alzheimer, Mal de Parkinson, Osteoporose, Diabetes, Derrame cerebral, Glaucoma, entre outras. Na maioria dos casos, é preciso que haja a presença de outra pessoa para controlar os remédios e auxiliar no dia a dia, seja algum familiar ou um cuidador de idosos.
Os idosos que realmente conseguem ter uma vida ativa e independente também precisam de cuidados, sobretudo, na residência, que deve ser adaptada para evitar acidentes domésticos, por exemplo, casas com escadas, pisos escorregadios e cômodos grandes. De acordo com dados da USP (Universidade Federal de São Paulo), 13% das pessoas com mais de 60 anos caem de forma recorrente. A maioria das quedas ocorrem na residência.
Os familiares necessitam visitar frequentemente o idoso, pois desta forma é possível para verificar se existe algum tipo de perigo, como tapetes nas portas, objetos pontiagudos fora de gavetas, etc. Outros fatores são primordiais para os idosos que moram sozinho, como evitar informar sobre o local moradia para terceiros e não aceitar visitas de desconhecidos, além de verificar todas as fechaduras e janelas da residência antes de sair.
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